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Com um videoclipe gravado dias atrás, pelas ruas de Nova York, a cantora Lorde fez, nesta quinta-feira (24), seu retorno oficial à música.
Após 4 anos sem material inédito, a popstar neozelandesa sepultou a era “Solar Power” (2021) com a estreia de “What Was That”, faixa que retoma o vínculo estabelecido com a melancolia e uma estética mais dark, características de seus primeiros trabalhos.
Mais pop e mais solta do que nunca, ela veio pra dizer que o verão é só dela! Aos fãs, Lorde também enviou um agradecimento especial:
Estou tão pronta. Eu não sabia se algum dia seria capaz de dizer isso, mas estou. Sou muito grata pela sua paciência. Senti o seu amor, senti você bem ali. Isso vai ser uma loucura, você não faz ideia
Por ora, o novo disco de Lorde ainda não tem data de estreia prevista.
Green Day está de volta com força total! O grupo de Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool apresentou a edição deluxe de seu 14º e mais recente álbum, “Saviors”, com a estreia da faixa inédita “Smash It Like Belushi” nesta semana.
“Saviors (édition de luxe)” chega às plataformas digitais em 23 de maio, prometendo uma pegada punk afiada e um groove energético ao longo de sete faixas adicionais. Entre elas estão versões acústicas de “Suzie Chapstick” e “Father to a Son”.
O projeto aquece a turnê da banda norte-americana que, ainda em 2025, desembarca no Brasil. O show acontece no festival The Town, em São Paulo, em 7 de setembro, cerca de dois anos após a passagem pelo Rock in Rio, no Rio de Janeiro.
Uma das bandas de rock mais icônicas de todos os tempos, o Garbage liberou, nesta quarta-feira (9), o videoclipe de uma faixa inédita. “There’s No Future In Optimism” antecipa os trabalhos de um novo LP, previsto para chegar em 30 de maio.
Na letra, a artista e seus companheiros de criação expõem sua inquietação com o mundo atual e ironizam a desistência da esperança em meio ao realismo que esmurra, diariamente, nossas portas.
A novidade faz parte do LP “Let All That We Imagine Be The Light”, o primeiro desde “No Gods, No Masters” (2021). Em nota, Manson afirmou que o caráter solar do título é uma forma de brincar com os paradoxos do agora.
“Eu adoro o nome que demos. A banda me enviou essa ideia e eu pensei: ‘Isso é ótimo. Vou manter.’ No entanto, as letras representam uma ação contrária. Se permitirmos que nosso fatalismo ou nossa negatividade realmente tomem conta, vamos ruir. É sobre uma cidade, no meu caso, Los Angeles, mas poderia ser qualquer lugar onde coisas ruins estão acontecendo. Após o assassinato de George Floyd, que é uma das poucas coisas na minha vida que eu gostaria de nunca ter visto, fui completamente transformada ao ver as imagens daquele policial ajoelhado no pescoço de um homem negro. Em Los Angeles, houve enormes protestos e muita agitação depois disso. Pra cima da nossa casa em Hollywood, havia helicópteros o dia inteiro, por dias a fio. Foi realmente precário, caótico e aterrorizante.”
O Garbage, vale lembrar, esteve no Brasil em março para 3 shows.
Em 1996, a cantora canadense Alanis Morissette veio ao Brasil pela primeira vez para divulgar seu disco de estreia. “Jagged Little Pill” ainda não tinha recebido o status que possui hoje, passadas três décadas.
Uma vez cultuadas, suas canções passaram não apenas a fazer parte do imaginário coletivo, sobretudo feminino, mas também a integrar importantes momentos da música. Foi o caso do festival Lollapalooza, neste sábado (29).
Em mais uma bem-vinda rodada de festejos do álbum, que vive a plenitude de sua vida adulta, Morissette dispensou aparatos dos quais a maioria de seus colegas, dentro e fora do Lolla, fazem uso indiscriminado.
Ao optar por uma apresentação que se calca única e somente na crueza do rock, a artista se mostrou uma artilheira que sabe como fazer bons gols em uma competição com adversários não necessariamente piores, mas bem menos experientes.
Ela entrou em jogo num dia com novos nomes do pop que são sucesso nas redes sociais e, com sorte, também no streaming. Tate McRae, Benson Boone, Teddy Swims e outros.
Às 20h10, horário em que estava prevista sua apresentação, o público se dividia: os mais jovens corriam em direção ao palco Budweiser, esperançosos para assistir ao retorno de Shawn Mendes, o grande headliner da noite. Neste momento, o cantor se mostra mais aberto em relação à própria sexualidade e surge mais livre em cena.
Já no palco Samsung, uma multidão de casais enamorados, famílias completas e um público composto sobretudo por mulheres na casa dos 30+ cantavam os maiores sucessos da carreira de Alanis. Da simplicidade de “Hand In My Pocket” aos questionamentos obstinados de “Ironic”, não foi difícil imaginar quais são as razões pelas quais ainda hoje suas canções se mantém tão frescas.
Pautada pelos ideais da boa música, isto é, da construção de repertório formado por faixas que, com o passar do ano, enterram naturalmente sucessos instantâneos e esquecíveis inflados em streaming, até mesmo sua insterpretação de canções “lado B” como “Smiling”, “Rest” e “Sorry to Myself” se espandiram — sobretudo a partir de sua fusão com sucessos de karaokê como “Head Over Feet”.
Os vocais de Morissette, tão potentes quanto os da turnê de “Jagged Little Pill”, refletiram a expectativa do público que, acompanhando-a sem tréguas ou espaço para muita conversa, entoaram as 22 faixas do repertório.
Em “You Oughta Know”, clássico incomparável entre seus singles, as cores quentes do telão e a companhia da plateia pareciam projetar os desconfortos românticos passados por uma das vozes mais disruptivas do século XX.
A catarse final veio após o bis, com a sequência “Uninvited” e “Thank U” — provas inegáveis da permanência irretocável de Alanis Morissette no fluxo do tempo, imune aos seus filtros e armadilhas. Vê-la em cena, de fato, pede agradecimentos.
Tem novidade do Garbage chegando! Há menos de um mês dos shows do Brasil, ao lado da lendária banda L7, o quarteto anunciou seu oitavo álbum de estúdio, “Let All That We Imagine Be The Light”. O registro será lançado no dia 30 de maio e o primeiro single “nas próximas semanas”.
Sobre o disco, Shirley Manson contou que a temática não será parecida com o anterior – que tinha um viés mais político:
“Nosso último álbum, ‘No Gods No Masters’, era muito político e agressivo. Dessa vez, eu senti que precisava encontrar minha ternura e otimismo. Ainda é um disco forte, mas também muito amoroso e inspirador”, declarou a vocalista em entrevista a rádio 89FM.
Apesar da mudança, Manson destacou à 89FM que é difícil não abordar questões políticas quando se tem opiniões fortes sobre o mundo. O perfil do Garbage é um dos mais ativos nas redes sociais em relação ao tema e demais acontecimentos sociais globais.
Tracklist de “Let All That We Imagine Be The Light”:
Coqueluche do momento na cena country, a cantora Gwen Stefani liberou, neste fim de semana, uma faixa inédita. Parte da edição deluxe do disco “BOUQUET”, a canção é mais uma balada que se incorpora ao repertório da artista, cada vez mais inspirado pela música tradicional dos Estados Unidos e a convivência com o marido, Blake Shelton.
Agora focada na carreira solo, GwenStefani passou quase dez anos longe dos palcos com a banda No Doubt, da qual é front woman. Em 2024, sem prometer material inédito, eles voltaram aos holofotes em um reencontro histórico no palco principal do Coachella 2024.
Gwen Stefani (que teve seu show no LollapaloozaBrasil, em 2020, cancelado pela pandemia de Covid-19), o baixista Tony Kanal, o guitarrista Tom Dumont e o baterista Adrian Young apresentaram hits como “Just a Girl”, “Don’t Speak”, “Hella Good”, “Ex-Girlfriend”, “It’s My Life”, “Spiderwebs” e mais faixas, que marcaram suas carreiras.
Uma semana após uma vitória histórica no Oscar 2025, “Ainda Estou Aqui” atingiu a marca de R$ 202,4 milhões em bilheterias ao redor do mundo.
De acordo com os dados divulgados pela plataforma IMDb Pro [via Folha de S.Paulo], o filme de Walter Salles com Fernanda Torres arrecadou R$ 112,4 milhões apenas no Brasil.
O restante da receita vem de outros 11 países em que o drama está em cartaz, como Estados Unidos, França, Portugal, Itália e Reino Unido, que somam aproximadamente R$ 70 milhões.
“Ainda Estou Aqui” adapta o livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, em que ele conta a história da própria mãe, Eunice Paiva, desde sua atuação em defesa dos direitos humanos à sua luta pessoal contra o mal de Alzheimer.
Ela se torna advogada e ativista após o engenheiro civil e ex-deputado federal Rubens Paiva, seu marido e pai de Marcelo, ser preso, torturado e assassinado por agentes da ditadura militar brasileira na década de 1970.
Torres e sua mãe, Fernanda Montenegro, vivem a protagonista em diferentes fases da vida. Selton Mello, Marjorie Estiano, Antonio Saboia, Olivia Torres, Humberto Carrão, Maeve Jinkings e mais nomes completam o elenco.
Salles, vale ressaltar, é quem assina a direção do longa-metragem, marcando seu retorno depois de mais de dez anos. Já Murilo Hauser e Heitor Lorega são os responsáveis pelo roteiro, premiado no Festival de Cannes de 2024.
Entre outros prêmios, “Ainda Estou Aqui” rendeu o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama para Torres em janeiro e o Oscar de Melhor Filme Internacional no último dia 2 de março. Ambas estatuetas foram inéditas para o Brasil.
Michelle Trachtenberg, atriz norte-americana conhecida pelas séries “Buffy, a Caça-Vampiros” (1997–2003) e “Gossip Girl” (2007–2012), morreu aos 39 anos.
Ela foi encontrada pela mãe em seu apartamento em Nova York, nos EUA, na manhã desta quarta-feira (26), conforme a polícia informou à ABC News
A causa da morte ainda não foi revelada, mas não está sendo investigada como suspeita devido a um recente transplante de fígado, que pode ter gerado complicações.
Trachtenberg nasceu em 11 de outubro de 1985, na Grande Maçã, e começou a atuar na infância, estrelando comerciais de TV, a série da Nickelodeon “The Adventures of Pete & Pete” (1992–1996) e o filme “A Pequena Espiã” (1996).
A artista se destacou ao interpretar Dawn Summers, irmã da Buffy Summers vivida por Sarah Michelle Geller, nas três últimas temporadas em “Buffy, a Caça-Vampiros”.
Ela alcançou ainda mais sucesso em outro drama adolescente, “Gossip Girl”. Nele — e, também, em seu revival de 2021 –, encarnou a manipuladora socialite Georgina Sparks.
“Ainda Estou Aqui” arrematou o Oscar de Melhor Filme Internacional neste domingo (02), desbancando “Emilia Pérez” (França), “Flow” (Letônia), “A Garota da Agulha” (Dinamarca) e “A Semente do Fruto Sagrado” (Alemanha).
A vitória é histórica, pois, até então, nenhuma produção brasileira havia levado a estatueta dourada para casa. Esta é, sim, a primeira a vir para o nosso país.
“Orfeu Negro” chegou a vencer em 1960, mas o troféu foi para a França devido à nacionalidade de seu diretor, Marcel Camus, e ao fato de ser uma coprodução entre os dois países e a Itália.
Quem subiu ao palco para representar “Ainda Estou Aqui” e recebeu o prêmio inédito foi o diretor Walter Salles, que celebrou as mulheres essenciais à história.
“Fiz este filme para uma mulher que decidiu não se curvar e resistir. Este prêmio é dedicado a ela, Eunice Paiva, e às duas mulheres extraordinárias que deram vida a ela: Fernanda Torres e Fernanda Montenegro”, disse.
“Ainda Estou Aqui” adapta o livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, em que ele conta a história da própria mãe, Eunice Paiva, desde sua atuação em defesa dos direitos humanos à sua luta pessoal contra o mal de Alzheimer.
Ela se torna advogada e ativista após o engenheiro civil e ex-deputado federal Rubens Paiva, seu marido e pai de Marcelo, ser preso, torturado e assassinado por agentes da ditadura militar brasileira na década de 1970.
Mãe e filha, Torres e Montenegro vivem a protagonista em diferentes fases da vida. Selton Mello, Marjorie Estiano, Antonio Saboia, Olivia Torres, Humberto Carrão, Maeve Jinkings e mais nomes completam o elenco.
Vale ressaltar que Salles é quem assina a direção do longa-metragem, marcando seu retorno após mais de dez anos. Já Murilo Hauser e Heitor Lorega são os responsáveis pelo roteiro, premiado no Festival de Cannes de 2024.
Depois de se destacar como o vilão Vecna em “Stranger Things”, o ator britânico Jamie Campbell Bower está prestes a estrear em outra superprodução. Ele é a mais recente adição ao elenco de “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder”.
Segundo o Deadline, o astro interpreta um cavaleiro belo e nobre que pode ser o novo interesse amoroso de Galadriel, personagem da atriz sueca Morfydd Clark, e ter uma grande importância na trama da terceira temporada da série.
Os episódios inéditos já estão na fase de pré-produção no Shepperton Studios, localizado na Inglaterra. As filmagens devem acontecer na primavera do Hemisfério Norte, ou seja, período de março a maio deste ano.
“O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder” traz às telas os heróis da Segunda Era da história da Terra-média. Após uma época de relativa paz nos reinos, elfos, humanos e mais criaturas enfrentam o mal com o ressurgimento de Sauron.
Além de Clark e, agora, Bower, nomes como Ismael Cruz Córdova, Cynthia Addai-Robinson, Robert Aramayo, Benjamin Walker, Charles Edwards, Maxim Baldry, Charlie Vickers e Trystan Gravelle também estão no elenco da produção.
J.D. Payne e Patrick McKay são os showrunners. Eles também atuam como produtores executivos ao lado de Lindsey Weber, Justin Doble, Kate Hazell e Charlotte Brändström.
A cantora Lady Gaga foi anunciada, nesta sexta-feira (21), como a grande atração do evento “Todo Mundo no Rio”.
Em 3 de maio, ela sobe ao palco montado pelo público na Praia de Copacabana, dando seguimento ao projeto iniciado pela produtora Bonus Track com a rainha Madonna há um ano — à ocasião, encerrando a turnê “Celebration”.
A apresentação, que deve ter como grande foco o disco “Mayhem”, terá entrada gratuita e promete movimentar centenas de milhões de reais na economia local.
Como ocorreu na edição anterior, a TV Globo e o canal Multishow ficarão responsáveis pela transmissão ao vivo.
Em nota, a cantora celebrou seu grande retorno ao país.
“É uma grande honra ter sido convidada para cantar para o Rio — durante toda a minha carreira, os fãs no Brasil têm sido parte vital da força existente nos little monsters. Eu estava morrendo de vontade de ir tocar para vocês, há anos, e fiquei de coração partido quando tive que cancelar anos atrás, porque estava hospitalizada. Sua compreensão de que eu precisava daquele tempo para me curar significou tanto. Agora, estou voltando e me sinto melhor do que nunca! Estou trabalhando muito para garantir que este show seja algo que vocês nunca vão esquecer. Preparem-se para ouvir ‘Mayhem’ na praia”.
Novamente, serão 6 torres de retorno de som e uma estrutura grandiosa. Antes do Rio, Gaga se apresenta em dois fins de semana no festival Coachella, em Indio, na California (EUA). Depois, ela faz duas paradas no México antes de, finalmente, seguir em direção ao Brasil.
“Este é um espetáculo grande, diferente daquele que a Madonna trouxe, que ampliamos por ser um espetáculo de arenas”, afirmou o presidente da produtora Bonus Track, Luiz Oscar Niemeyer.
A última vez da mother monster por aqui foi em 2012, quando se apresentou em São Paulo e no próprio rio com a turnê “Born This Way Ball”. O novo disco de Gaga, o sétimo da carreira, chega em 7 de março. O single mais recente, “Abracadabra”, está disponível em todos os tocadores de música.
Com Beleza Fatal, a Warner Bros. Discovery inaugura uma nova era na teledramaturgia brasileira, apostando em um melodrama que alia os pilares clássicos do gênero a uma sofisticação narrativa contemporânea. Disponível no Max, a produção criada por Raphael Montes e dirigida por Maria de Médicis não apenas resgata a força dos folhetins, mas os eleva a um patamar inédito, entregando uma obra que desafia e encanta o público com sua densidade dramática e excelência técnica.
Após quase uma década longe das novelas, Camila Pitanga retorna em um dos papéis mais marcantes de sua carreira. Lola é uma vilã que subverte o lugar-comum, transbordando ambição, crueldade e uma ironia cativante. Pitanga entrega uma interpretação meticulosa, que captura a essência do melodrama e adiciona camadas à personagem. Sua atuação, que remete a ícones como Carminha e Nazaré Tedesco, já desponta como um dos grandes feitos da teledramaturgia recente.
Lola não é apenas uma antagonista; é o coração pulsante de uma narrativa que transita entre o sublime e o grotesco, expondo com maestria os dilemas morais e as contradições humanas.
Giovanna Antonelli brilha como Elvira, uma mulher em busca de reconstruir os laços familiares após enfrentar perdas devastadoras. Sua performance é um exercício de contenção e intensidade emocional, que confere à trama uma carga humana essencial.
Camila Queiroz, que surge com destaque a partir do quinto episódio, eleva o nível de tensão ao interpretar Sofia, uma jovem cuja busca por vingança começa com uma transformação física dramática. Sua cena de cirurgia plástica, carregada de suspense e simbolismo, é um dos momentos mais impactantes da produção. Vanessa Giácomo, com uma atuação repleta de sutilezas, enriquece a narrativa com nuances emocionais que dialogam diretamente com o espectador.
Raphael Montes constrói uma narrativa que equilibra com precisão os elementos tradicionais do melodrama com questões contemporâneas, como o culto à perfeição estética e os limites éticos da medicina. Cada diálogo e reviravolta são cuidadosamente pensados para prender o público em uma trama onde ninguém é totalmente inocente.
Sob a direção de Maria de Médicis, Beleza Fatal adquire um refinamento visual que transcende o comum. Com cenários meticulosamente elaborados e uma paleta de cores que dialoga com o tom sombrio da narrativa, Médicis conduz a produção com um olhar cinematográfico, mantendo o equilíbrio entre o grandioso e o intimista.
Beleza Fatal é mais do que uma simples aposta: é uma reafirmação do potencial do melodrama enquanto forma de arte. Dividida em 40 capítulos que serão lançados semanalmente em blocos de 5 capítulos, a produção desafia as convenções narrativas ao explorar temas que vão além do entretenimento, construindo um diálogo profundo com o público.
Camila Pitanga, Giovanna Antonelli, Camila Queiroz e Vanessa Giácomo entregam performances que transformam seus personagens em figuras inesquecíveis. A trama é enriquecida por um texto ágil, atuações consistentes e uma direção que não teme ousar, tornando a novela um marco na história recente da teledramaturgia brasileira.
Ao combinar tradição e inovação, Beleza Fatal não apenas resgata a essência do melodrama, mas o redefine com maestria. A produção da Warner Bros. Discovery é um exemplo claro de como o gênero pode se reinventar sem perder sua identidade. Disponível no Max, Beleza Fatal é uma obra imperdível, que consolida seu lugar como um divisor de águas no cenário televisivo nacional e internacional.
Uma novela que emociona, provoca e fascina, Beleza Fatal é, sem dúvida, um triunfo artístico e narrativo.
Na tarde desta quinta-feira (13), a plataforma de streaming Prime Video confirmou a terceira temporada da série “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder”.
Os episódios inéditos estão na fase de pré-produção no Shepperton Studios, localizado na Inglaterra. As filmagens devem acontecer na primavera do Hemisfério Norte, ou seja, período de março a maio deste ano.
“Estamos ansiosos para dar continuidade a esta jornada épica, aprofundando-nos ainda mais nos contos que moldaram a Terra-média”, disse Vernon Sanders, um dos chefões do Amazon MGM Studios, em nota enviada à Variety.
“O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder” traz às telas os heróis da Segunda Era da história da Terra-média. Após uma época de relativa paz, elfos, humanos e mais criaturas enfrentam o ressurgimento do mal nos reinos.
Morfydd Clark, Ismael Cruz Córdova, Cynthia Addai-Robinson, Robert Aramayo, Benjamin Walker, Charles Edwards, Maxim Baldry, Charlie Vickers, Trystan Gravelle, Sam Hazeldine e outros atores formam o elenco da produção.
J.D. Payne e Patrick McKay são os showrunners. Eles também atuam como produtores executivos ao lado de Lindsey Weber, Justin Doble, Kate Hazell e Charlotte Brändström.
Madonna usou as redes sociais na tarde desta quinta-feira (13) para confirmar a continuação do icônico disco “Confessions on a Dance Floor”, lançado em 2005.
“Meu presente de Dia dos Namorados para todos os meus fãs é lhes dizer que estou colocando o meu coração e a minha alma em minhas novas músicas e mal posso esperar para compartilhá-las. ‘Confessions [on a Dance Floor] Part 2’.”
O projeto era especulado desde que a Rainha do Pop voltou ao estúdio com Stuart Price, produtor e compositor britânico com quem trabalhou em “Confessions on a Dance Floor”.
Ele também fez os arranjos da “The Celebration Tour”, turnê comemorativa finalizada com um show histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em maio do ano passado.
Além disso, Price foi o diretor musical dos espetáculos “Drowned World”, “Re-Invention” e “Confessions”, realizados por Madonna em 2001, 2004 e 2006, respectivamente.
Uma das maiores premiações de música do mundo, o Grammy revelou na noite deste domingo (2) os vencedores da sua 67ª edição. Beyoncé venceu, pela primeira vez, a categoria de álbum do ano, a principal da noite.
O Grammy Awards de 2025 foi, novamente, apresentado pelo comediante Trevor Noah. O sul-africano é responsável pelo palco da premiação desde 2021. Nomes como Sabrina Carpenter, Shakira e Charli XCX fizeram shows no evento, além de uma performance surpresa de The Weeknd.
Com 11 indicações, Beyoncé se tornou oficialmente a artista mais indicada ao Grammy na história da premiação, com um total de 99. Em 2023, ela quebrou o recorde de mais vitórias no Grammy de todos os tempos, com 32 troféus em seu nome.
Kendrick Lamar foi um dos grandes destaques da noite. O rapper venceu cinco categorias, incluindo música e gravação do ano, duas das principais da noite.
Chappell Roan, que concorria como artista revelação contra grandes nomes do ano, conseguiu sua primeira vitória na premiação. Ela fez um discurso em protesto contra o tratamento que artistas recebem da indústria.
CONFIRA OS VENCEDORES DO GRAMMY 2025:
Álbum do ano - Cowboy Carter – Beyoncé Música do ano - Not Like Us – Kendrick Lamar Gravação do ano - Not Like Us – Kendrick Lamar Artista revelação - Chappell Roan Melhor álbum pop latino - Las Mujeres Ya No Lloran – Shakira Melhor performance pop solo - Sabrina Carpenter – Espresso Melhor álbum pop vocal - Short n’ Sweet – Sabrina Carpenter Melhor performance pop em duo ou grupo - Lady Gaga e Bruno Mars – Die With a Smile Melhor clipe - Not Like Us – Kendrick Lamar Melhor gravação pop dance - Von Dutch – Charli XCX Melhor álbum dance/eletrônica - BRAT – Charli XCX Melhor álbum de R&B - 11:11 (Deluxe) – Chris Brown Melhor performance de R&B -Made For Me (Live On BET) – Muni Long Melhor música de R&B - Saturn – SZA Melhor performance de rap melódico - 3:AM – Rapsody and Erykah Badu Melhor performance de rap - Not Like Us – Kendric Lamar Melhor música de rap -Not Like Us – Kendrick Lamar Melhor álbum de rap - Alligator Bites Never Heal – Doechii Melhor álbum de rock - Hackney Diamonds – The Rolling Stones Melhor performance de rock -Now And Then — Beatles Melhor canção de rock - Broken Man — St. Vincent Melhor álbum de música alternativa - Flea — St. Vincent Melhor performance de música africana - Love Me JeJe – Tems Melhor álbum country - COWBOY CARTER – Beyoncé Melhor performance solo de country - It Takes A Woman – Chris Stapleton (vencedor) Melhor performance em duo/grupo de country - II MOST WANTED – Beyoncé feat. Miley Cyrus Melhor álbum de reggae - Bob Marley: One Love – Music Inspired By The Film Compositor não-clássico do ano - Amy Allen Produtor não-clássico do ano - Daniel Nigro Melhor música composta para mídia visual - Melhor álbum de música alternativa - All Born Screaming— St. Vincent Melhor performance de música alternativa - Flea — St. Vincent Melhor trilha sonora para mídia visual - Dune: Part Two Melhor álbum de jazz alternativo - No More Water: The Gospel Of James Baldwin — Meshell Ndegeocello Melhor álbum latino de jazz - Cubop Lives! – Zaccai Curtis Melhor álbum de vocal de jazz - A Joyful Holiday — Samara Joy Melhor álbum americano - Trail Of Flowers — Sierra Ferrell