“Random Access Memories”, quarto disco da carreira do Daft Punk, e primeiro pela Columbia
Records, após 17 anos de contrato pela gravadora Virgin, se torna o melhor
trabalho de Guy-Manuel de Homem-Christo
e Thomas Bangalter, de acordo com
90% das críticas especializadas pelo globo.
A venda no mercado
nacional, o álbum mais orgânico do duo francês de música eletrônica, atinge seu
ápice, sem deixar seus sintetizadores de lado, numa linha pop feita especialmente
para fisgar o mercado e trazer novos fãs para a banda.
A melhor faixa bem que
poderia ser a #1 da parada mundial “Get
Lucky”, parceria do Daft Punk
com o rapper e produtor norte-americano Pharrell
Williams. Mas ao ouvir a melodiosa “Instant
Crush”, dueto com Julian Casablancas,
ela toma facilmente o lugar de destaque em seu MP4. Eu, e grande parte de meus
amigos, podemos facilmente atestar isso.
A essência de “Random Access Memories” está no convite
à dança feito de forma leve, evocando a época da disco music, a era dos globos
espelhados, como fica claro nas músicas “Give
Life Back to Music” e “Lose Yourself
to Dance”, que ainda possui os acordes da guitarra do veterano Nile Rodgers.
Na faixa “Giorgio by Moroder”, onde o grupo
combina discursos biográficos do produtor italiano com batidas robóticas, a
sensação é de estarmos escutando uma prévia de “I Feel Love”, de Donna
Summer, cantora lançada no mercado fonográfico por Moroder. O projeto também
pontua sons épicos com orquestras e coro, coisa evidente na faixa “Touch”.
Não tem como não fazer a
festa com “Random Access Memories”.
O disco se encontra desde seu lançamento no topo dos mais vendidos de todo planeta,
e seu primeiro single, “Get Lucky”,
não fica atrás.