terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Interview with Jonatas Weima



PZ: Como surgiu o interesse pela música?
Não faz muito tempo, foi em 2008, quando eu tive a curiosidade de estudar música para fazer parte da banda marcial da cidade. Quando eu conheci o saxofone, me apaixonei, desde então tenho dedicado a minha vida à esta arte. E confesso, que não há nada mais gratificante!

PZ: Além de participar do grupo da Universidade, você também se aventura em outras praças?
Sim! Mas sempre dentro da área de Música. Pra seguir esta carreira é preciso ter versatilidade e topar qualquer parada (me refiro a trabalhos sérios, rsrsrs)! Tenho participado em formações de música popular (embora eu esteja me aprofundando em música clássica), acompanhando cantores, etc, e atualmente estou começando com um grupo apenas instrumental, atuando como solista. Faço trabalhos como freelancer também, assim como a maioria dos que vivem do ofício.

PZ: Qual foi seu trabalho de maior reconhecimento?
Tenho atuado mais em atividades acadêmicas, alcançando bons êxitos graças a Deus. Na música popular, creio que algo bastante produtivo foi o trabalho com o cantor e compositor Igor Di Cavalcanti, com quem ainda toco, e temos um vídeo, em que faço participação juntamente com o pianista André Sales. O trabalho pode ser encontrado no Youtube, música “Sleeping Beauty”. Pretendo produzir mais trabalhos solos futuramente.

PZ: Diria que 2013 está sendo um ano bom para sua profissão?
Ah, creio que sim, ventos bons estão soprando e coisas novas acontecendo, como o novo grupo que estamos formando, a possível mudança de cidade, enfim... e muitos planos...

PZ: Se arrepende de ter entrado na área musical, já que no Brasil o reconhecimento dessa profissão não é tão valorizado?
Com certeza não! Admito que o mercado musical é bastante duro, principalmente aqui no Brasil. Mas eu sei que os que são realmente bons têm sempre o seu lugar. E para isso, basta apenas determinação, força de vontade e disciplina. É necessário buscar fazer o que a maioria não faz... Essa é a diferença. Tenho planos de estudar no exterior, em busca de maior reconhecimento, mas quero voltar a morar no Brasil. É uma dura empreitada, mas tem que ser assim.


PZ: Sua família dá o apoio necessário para sustentar sua vontade de investir ainda mais na área?
Eu sou emancipado. Estou por conta própria, mas tenho a consciência de que não podemos chegar muito longe sem ajuda das pessoas que acreditam em mim. Tenho grandes amigos ao meu lado, entre eles professores que são como pais pra mim.

PZ: Quais suas maiores dificuldades?
Nessa fase de estudante universitário não podemos contar muito com o tempo nem com o dinheiro né...? Rsrsrss. Os estudos consomem muito do tempo para os projetos, enfim. E as oportunidades também não são muitas, daí a vida de “nômade”.

PZ: Uma inspiração.
Não posso citar apenas uma, o saxofonista Dilson Florêncio (em breve, meu professor), o compositor Liduino Pitombeira e a pianista Maria Di Cavalcanti, grande exemplos de vida e de profissionais, com quem tenho o prazer de conviver!

PZ: Você contou que para esse ano de 2013, é provável que transfira seu curso para a faculdade de João Pessoa. Isso mudará alguma coisa nos seus projetos musicais atuais?
Com certeza! Estou indo com o objetivo de estudar com o renomado saxofonista Dilson Florêncio e outros grandes que se encontram lá, que fazem do curso de saxofone da UFPB o mais conceituado no Brasil hoje. Tenho planos de trabalhar na cidade atuando como solista, bem com em outros estados, sempre que possível.

2 comentários:

  1. Muito show, Weima. Eh isso ae! Gostei da frase 'Mas eu sei que os que são realmente bons têm sempre seu lugar' Vai com tudo , meu amigo!

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  2. Força, continue assim. Nunca abra mão de fazer o que você realmente gosta e com certeza ouvirei e verei seu nome mundo a fora! Quando fazemos o que realmente gostamos, fazemos de coração aberto e alcançamos a excelência e consequentemente o reconhecimento merecido. Parabéns Primo!

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