PZ: Como surgiu o interesse pela
música?
Não
faz muito tempo, foi em 2008, quando eu tive a curiosidade de estudar música
para fazer parte da banda marcial da cidade. Quando eu conheci o saxofone, me
apaixonei, desde então tenho dedicado a minha vida à esta arte. E confesso, que
não há nada mais gratificante!
PZ: Além de participar do grupo da
Universidade, você também se aventura em outras praças?
Sim!
Mas sempre dentro da área de Música. Pra seguir esta carreira é preciso ter
versatilidade e topar qualquer parada (me refiro a trabalhos sérios, rsrsrs)!
Tenho participado em formações de música popular (embora eu esteja me
aprofundando em música clássica), acompanhando cantores, etc, e atualmente estou
começando com um grupo apenas instrumental, atuando como solista. Faço
trabalhos como freelancer também, assim como a maioria dos que vivem do ofício.
PZ: Qual foi seu trabalho de maior
reconhecimento?
Tenho
atuado mais em atividades acadêmicas, alcançando bons êxitos graças a Deus. Na
música popular, creio que algo bastante produtivo foi o trabalho com o cantor e
compositor Igor Di Cavalcanti, com quem ainda toco, e temos um vídeo, em que
faço participação juntamente com o pianista André Sales. O trabalho pode ser
encontrado no Youtube, música “Sleeping Beauty”. Pretendo produzir mais
trabalhos solos futuramente.
PZ: Diria que 2013 está sendo um ano
bom para sua profissão?
Ah,
creio que sim, ventos bons estão soprando e coisas novas acontecendo, como o
novo grupo que estamos formando, a possível mudança de cidade, enfim... e
muitos planos...
PZ: Se arrepende de ter entrado na
área musical, já que no Brasil o reconhecimento dessa profissão não é tão
valorizado?
Com
certeza não! Admito que o mercado musical é bastante duro, principalmente aqui
no Brasil. Mas eu sei que os que são realmente bons têm sempre o seu lugar. E
para isso, basta apenas determinação, força de vontade e disciplina. É
necessário buscar fazer o que a maioria não faz... Essa é a diferença. Tenho
planos de estudar no exterior, em busca de maior reconhecimento, mas quero
voltar a morar no Brasil. É uma dura empreitada, mas tem que ser assim.
PZ: Sua família dá o apoio necessário
para sustentar sua vontade de investir ainda mais na área?
Eu
sou emancipado. Estou por conta própria, mas tenho a consciência de que não
podemos chegar muito longe sem ajuda das pessoas que acreditam em mim. Tenho
grandes amigos ao meu lado, entre eles professores que são como pais pra mim.
PZ: Quais suas maiores dificuldades?
Nessa
fase de estudante universitário não podemos contar muito com o tempo nem com o
dinheiro né...? Rsrsrss. Os estudos consomem muito do tempo para os projetos,
enfim. E as oportunidades também não são muitas, daí a vida de “nômade”.
PZ: Uma inspiração.
Não
posso citar apenas uma, o saxofonista Dilson Florêncio (em breve, meu
professor), o compositor Liduino Pitombeira e a pianista Maria Di Cavalcanti,
grande exemplos de vida e de profissionais, com quem tenho o prazer de
conviver!
PZ: Você contou que para esse ano de
2013, é provável que transfira seu curso para a faculdade de João Pessoa. Isso
mudará alguma coisa nos seus projetos musicais atuais?
Com
certeza! Estou indo com o objetivo de estudar com o renomado saxofonista Dilson
Florêncio e outros grandes que se encontram lá, que fazem do curso de saxofone
da UFPB o mais conceituado no Brasil hoje. Tenho planos de trabalhar na cidade
atuando como solista, bem com em outros estados, sempre que possível.
Muito show, Weima. Eh isso ae! Gostei da frase 'Mas eu sei que os que são realmente bons têm sempre seu lugar' Vai com tudo , meu amigo!
ResponderExcluirForça, continue assim. Nunca abra mão de fazer o que você realmente gosta e com certeza ouvirei e verei seu nome mundo a fora! Quando fazemos o que realmente gostamos, fazemos de coração aberto e alcançamos a excelência e consequentemente o reconhecimento merecido. Parabéns Primo!
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