terça-feira, 31 de julho de 2012

‘ENTÃO’ – Por Paulo Henrique Alves Pinheiro



Quero mais que alegria passageira,
Eu não me contento com um momento e só...
Quero mais que ser só, ao ter uma vida inteira.
Não peço para ser inteiro e ou absoluto com isso,
Nem muito menos um tipo algo que só funciona como conjunto -
Drástico, dependente. Viciado e vicioso.
Também não quero ser só de pedaços, feito aquela coisa tipo divididamente dividida e infinitamente esfarelada.
Sei que não sei tudo de mim,
Mas de tudo que sei, quero um pouco mais a todo instante e pedir que o instante não seja todo,
Mas quem sabe seja tudo por um momento que me contente... 
E descontente como é a natureza humana,
Depois eu quero pedir que seja mais
E que tenha mais pra ser frequente.
E pelo que não sei de mim,
Sei que isso não é pedir demais... 
Não falo com alguém de min a respeito de constância ou inconstância, direito ou avesso,
De ser primeiro ou derradeiro,
Apenas quero que seja verdadeiro o que eu sinto, como sou comigo mesmo. E continuar...Como coisa qualquer e qualquer coisa,
Que não se pōe ou tira, e vice versa,
Que mais quer e nem se sabe e nem se sabe o que quer querer ou o quer saber, mas se sabe que quer...
E continua como coisa qualquer e qualquer coisa,
Que mais se sabe, mas não sabe se sabe, nem tem pra quê ou porque saber,
Nem muito menos interrogar pra que por quê,
Porque por coisa qualquer e qualquer coisa, 
Coisa que se quer, coisa que se é e coisa que se coisa é que a gente aprende a ser feliz.

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